segunda-feira, 17 de junho de 2013
OLHAR
DIFERENTE
Enquanto educadores
buscamos a qualidade de nossas aulas sempre lendo, aperfeiçoando através de
cursos, pesquisando, preparando nossas MEGA aulas, além de querer bem aos nossos
alunos. Respiramos fundo e entramos em sala de aula achando que vamos “ARRASAR”.
E, quando não acontece o que esperamos, ficamos até depressivos. Buscamos a compreensão
até nos valorosos pensadores que não são da área da educação. Vamos
tão longe... sedo que a resposta está na nossa frente: precisamos ter um olhar
diferente para o nosso aluno, ler o nosso aluno, ouvir o nosso aluno para
que possamos entendê-lo e aí sim conseguiremos atingir o nosso objetivo. O
aluno fará sentido, assim como nós e a matéria faremos sentidos na vida dele. Assisti este vídeo de
Gabriel Perissé (5min.), gostei e espero que vocês gostem.
domingo, 16 de junho de 2013
APRENDIZAGEM
Lição de
casa: um dever para todo dia
A tarefa de casa é uma atividade
importante para a formação dos estudantes - e deve ser incentivada por pais e
professores
Qual a importância da lição de
casa? Quanto tempo o aluno deve se dedicar aos estudos fora da
sala de aula? É mesmo fundamental haver lição de casa todos os dias? Como os pais devem
ajudar nas tarefas? O que fazer quando o
estudante tem dificuldade para fazer os exercícios propostos pelos professores?
Essas são algumas dúvidas que
atormentam tanto os estudantes quanto seus pais no dia a dia da escola. Lição
de casa é um assunto sempre controverso, pois escolas diferentes seguem
procedimentos distintos. O importante é que tanto alunos quanto pais saibam que
a rotina de estudos não acaba na porta
da escola, após quatro ou cinco horas diárias de aula. Em casa, o estudo deve
continuar, sob a forma da lição de casa - também chamado de dever de casa ou
tarefa de casa.
"As funções da lição de casa são sistematizar o
aprendizado da sala de aula, preparar para novos conteúdos e aprofundar os
conhecimentos", explica Luciana Fevorini, coordenadora de ensino
fundamental II do Colégio Equipe, em São Paulo. "Analisando os exercícios
que os alunos resolvem sozinhos em casa, o professor pode descobrir quais são
as dúvidas de cada um e trabalhar novamente os pontos em que eles apresentam
mais dificuldades."
"O grande desafio do professor é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa", diz Eliane Palermo Romano, coordenadora pedagógica da Escola Comunitária de Campinas. "O aluno precisa perceber a função das tarefas para que compreenda sua importância", reitera Cleuza Vilas Boas Bourgogne, diretora pedagógica da Escola Móbile, de São Paulo.
"O grande desafio do professor é fazer com que o aluno consiga atribuir significado à lição de casa", diz Eliane Palermo Romano, coordenadora pedagógica da Escola Comunitária de Campinas. "O aluno precisa perceber a função das tarefas para que compreenda sua importância", reitera Cleuza Vilas Boas Bourgogne, diretora pedagógica da Escola Móbile, de São Paulo.
Marina Azaredo
Fonte: educarparacrescer.abril.com.br
Boa tarde pessoal,
Quem tiver interesse, segue a sequência didática da crônica "Recado ao senhor 903" de Rubem Braga.
Um ótimo trabalho a todos!
Quem tiver interesse, segue a sequência didática da crônica "Recado ao senhor 903" de Rubem Braga.
Um ótimo trabalho a todos!
Contextualizando a vida em
sociedade
¢ Você
mora em casa ou apartamento?
¢ Como
é o relacionamento com os vizinhos?
¢ Existem
regras para o relacionamento entre os vizinhos, mesmo que não sejam escritas?
Localizando informações
O narrador do texto é morador de
um prédio. Ele se dirige a outro morador em forma de carta. Qual o motivo dessa
carta?
Inferências Locais e Globais
Ao listar seus vizinhos de
apartamento, o narrador cita o Oceano Atlântico como seu limite ao Sul. Esse
elemento destoa do universo dos apartamentos. Por que ele cita o Oceano? Que
comparação ele faz de si mesmo com Oceano?
Contexto de produção
¢ A
crônica aborda temas do cotidiano. Em que momentos do texto percebemos isso?
¢ Embora
seja uma crônica, a estrutura do texto lembra outro gênero. Qual?
Intertextualidade e
Interdiscursividade
Ao explicar as obrigações do
vizinho, ele cita uma série de números. O que significam os números 783, 109,
527 e 305? Como você chegou a essa conclusão?
Boa tarde pessoal,
Participar do curso Melhor Gestão Melhor Ensino tem trazido a nós,educadores, a oportunidade de partilhar experiências e aprender sempre mais. Um bom exemplo disso são as sequências didáticas postadas em nossos blogs. Os grupos prepararam sequências didáticas fantásticas. Já tive a oportunidade de trabalhar a sequência didática feita pelo meu grupo, baseada na crônica "Recado ao Senhor 903", de Rubem Braga, com alunos do primeiro ano do ensino médio. O resultado foi muito positivo, visto que o assunto é muito contemporâneo, muitas salas lembraram do triste caso recente de um senhor (de um bairro de alto padrão em São Paulo) que matou um casal de vizinhos por causa do barulho e se matou em seguida. Segue o texto abaixo:
Participar do curso Melhor Gestão Melhor Ensino tem trazido a nós,educadores, a oportunidade de partilhar experiências e aprender sempre mais. Um bom exemplo disso são as sequências didáticas postadas em nossos blogs. Os grupos prepararam sequências didáticas fantásticas. Já tive a oportunidade de trabalhar a sequência didática feita pelo meu grupo, baseada na crônica "Recado ao Senhor 903", de Rubem Braga, com alunos do primeiro ano do ensino médio. O resultado foi muito positivo, visto que o assunto é muito contemporâneo, muitas salas lembraram do triste caso recente de um senhor (de um bairro de alto padrão em São Paulo) que matou um casal de vizinhos por causa do barulho e se matou em seguida. Segue o texto abaixo:
Recado ao senhor 903
Vizinho –
Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclamava contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal – devia ser meia-noite – e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não o fosse, o senhor teria ainda ao seu lado a Lei e a Polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a Leste pelo 1005, a Oeste pelo 1001, ao Sul pelo Oceano Atlântico, ao Norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 – que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o Oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago azul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão, ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 às 7 pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde ele trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser
tolerável quando um número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhe desculpas – e prometo silêncio. Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou.” E o outro respondesse: “Entra, vizinho, e come de meu pão e bebe de meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e a cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”. E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.
(Rubem Braga)
sexta-feira, 14 de junho de 2013
TECNOLOGIA X EDUCADOR
Vivemos na era da tecnologia, terceiro milênio a internet é o meio de nos comunicarmos com o mundo e
interagir com as mais diversas pessoas e culturas. A era do imediatismo. É
natural que os nossos jovens se interessem menos pela leitura.
O computador ocupou o
lugar do livro: o tempo de estar sentado debaixo de uma árvore, no sofá com
cobertor e uma xícara de chá lendo, ou ainda consultando enciclopédia que hoje
são ações apreciadas por poucos, tornou-se saudosismo.
Lecionando há 22 anos, estou repensando as minhas ações, sonhos e expectativas da minha profissão. Adequar a esta nova geração é interagir nas redes sociais, entender a linguagem, ideias e ideais desses jovens e contribuir com o meu melhor para eles. Lemos muito contos, crônicas, clássicos, artigos de opiniões, jornais. Conversamos, debatemos. Não é fácil, mas é a profissão que escolhi, que muitos(as) de nós escolhemos e ainda acreditamos.
IMPORTÂNCIA DA
FAMÍLIA
A leitura de um texto exige muito
mais que o simples conhecimento linguístico compartilhado pelos interlocutores.
É uma complexa produção de sentidos.
É preciso estabelecer relação entre o conhecimento de mundo do leitor e as
informações contidas no texto (reconhecer as intenções do autor, do sentido das
palavras e a estrutura do texto). Dessa forma o leitor vai construindo o
sentido utilizando como estratégias a seleção, antecipação, inferência e a
verificação. Considerando esses fatores, implica uma pluralidade de sentidos em
relação a um mesmo texto.
Qual o motivo de ressaltar o que é sabido por todos? É que ao selecionar alguns
depoimentos de personalidades de diferentes áreas sobre o papel da leitura
e da escrita em suas vidas, fiquei curiosa e pesquisei sobre a vida deles.
Observei ainda, que tais escritores,
com publicações de livros, livre docência, doutorados nunca entraram numa sala
de aula, das primeiras séries iniciais até o ensino médio. Isso não desvaloriza
suas palavras, atitudes, seus méritos. Acredito apenas que a educação teria
outro rumo se houvesse mais pessoas com as experiências que temos (PEB I – PEB
II), ou se ouvissem nossas vozes, nossas ideias. Às vezes penso que as coisas
são impostas, posso estar errada!
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